Qual a semelhança entre o casamento Real entre o príncipe Willian e a plebeia Kate Middleton, o mercado de automóveis e o cidadão súdito brasileiro enquanto contribuinte da união? Pois é da Silva... a princesa Kate Middleton ao contrário da esplêndida Diana que casou-se virgem, fato comprovado a toda a nação inglesa através de exames clínicos e por tabela a todo o planeta, não submeteu-se a essa exigência. Entre as duas, entretanto, uma pequena semelhança temos aí na aceitação de proferir o voto testemunho de obediência ao seu marido no altar da cerimônia de seu casamento. Bem, temos aí uma quebra de paradigma, de padrões estabelecidos há séculos e que neste evento estinguiu-se para o sempre pois a próxima princesa, ou no próximo casamento real a noiva já não tem que seguir o protocolo de casar-se virgem, muito menos de comprovar seu intimus status corpus à sociedade. Ainda, toda a pompa da família real britânica, lembramos de passagem, é sustentada pelos súditos ingleses, isso mesmo, pelos contribuintes, por aqueles que pagam impostos. Do lado de cá do equador, a quebra de paradigma acontece paulatinamente no comportamento do consumidor em relação a um bem de consumo durável e até pouco tempo atrás cultuado como um sonho de consumo dos brazucas. Sim, um automóvel! Veja você que há cerca de uma década e pouco você apurava ganhos reais em dólar na diferença entre a compra de um carro 0Km e a venda do mesmo auto usado. Hoje, preparem-se porteiros, faxineiros, vendedores ambulantes (incluo aqui absolutamente todo meu respeito por quem é um trabalhador honesto e tá na labuta independente dos rótulos que os colam os mais descolados) para comprar seus carros 0Km chinguelin por cerca da metade do preço que os carros “populares fabricados” no Brasil. Digo metade do preço considerando-se o pacote de tecnologia embarcada e recursos que esses carros oferecem. Mas ainda não acabou, aliás está só começando por um lado o que virá à tona e, nesse ponto, arreganha-se a quebra de paradigma em relação ao comportamento de consumo do contribuinte brasileiro que nada tem mas tudo teme e tudo paga. Sim, os súditos britânicos sustentam com orgulho a família real não só pela cultura histórica mas porque nessa família não tem malandro, não semianalfabeto ou mais politicamente correto falando, eles não têm analfabetos funcionais à frente de ministérios e agências nacionais que regulam isso e aquilo penalizando o pagador de impostos. Voltando ao mercado e ao comportamento do consumidor, prepara-se um horizonte sem neblina no qual os autos brasileiros serão substituídos rapidamente por estes importados onde o compradoris brasilis irá se refugiar em busca de um pouco de sentimento de dignidade institucional que o governo brasileiro nos furta com grande eficácia. Nos EUA, mais de 50% dos automóveis comprados são importados mas lá o motivo é outro e, guardadas as proporções, têm a ver com os dinossauros criados pelos Sindicatos e que emperraram a evolução dos modos de produção e a modernização do pensamento de gestão. Não mera coincidência temos dinossauros super bem alimentados aqui e que emperram a nossa evolução e competitividade também. Infelizmente nesse caso quem desaparecerá no Brasil não serão os dinossauros como a legislação tributária, trabalhista e previdenciária mas sim o consumidor. Esse sim, desaparecerá da loja de produtos brasileiros atravessando a rua e entrando na loja onde seu dinheiro vale mais e onde o produto entrega mais. Aos colegas de profissão, que são os melhores publicitários e marketeiros do mundo, uma vez que somos obrigados a proferir o voto testemunho de obediência à legislação e custos brazuca vejamos o desafio como mais uma oportunidade para nos superarmos tais barreiras com ainda mais planejamento estratégico e criatividade e assim seguimos firmes na posição de súditos da nossa sagrada Família Real, a saber: nossos clientes. Isso é o que importa, essa é a filosofia da Welcome.
NOTA! o Brasil tem 37 Ministérios e no momento está em curso a criação de mais 2 órgãos com o status de Ministérios que são: Pequenas Empresas e Aeroportos. O Brasil tem 9 Agências Nacionais. Hoje, um litro de gasolina aqui custa em média US$2,00. Nos EUA, país que não produz seu petróleo, ao contrário do Brasil que é praticamente auto-suficiente, um galão (3,8L) custa US$3.17
Novo Chery QQ de R$ 22.900 é o carro mais barato do Brasil e vem de fábrica com freios ABS, airbag, trio elétrico, ar condicionado, direção hidráulica, som MP3 e consumo estimado em 20 km/l.
